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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Serenidade interior

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"As pessoas que esperam demais da vida encontram dificuldades em aceitar a própria vida. George Bernard Shaw encontrou um caminho para entrar em sintonia com a sua vida: "Aprendi a não esperar demais da vida. Este é o segredo da verdadeira serenidade e o motivo pelo qual tenho surpresas agradáveis em vez de decepções tristes". Como não cria ilusões e não deixa o  êxito da sua vida depender de determinadas expectativas, ele permanece em sintonia consigo mesmo. Consegue ser sereno e relaxado interiormente, e grato pelas agradáveis surpresas que a vida sempre lhe prepara".   GRÜN, Anselm. Deixe as preocupações de lado e viva em harmonia . 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. p. 110-111.       Pintura de Claude Monet (1840-1926)    

Não existe essa coisa de viver sozinho

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"Queremos fugir da nossa solidão, de seus medos apavorantes, e por isso dependemos um do outro, enriquecemos a nós mesmos com o companheirismo, e assim por diante. Somos os primeiros propulsores, e os outros se tornam peões em nosso jogo; e quando o peão se vira e exige algo em troca, ficamos chocados e tristes. Se a nossa própria fortaleza for forte, sem um ponto fraco em sua estrutura, esse ataque externo tem poucas consequências para nós. As tendências peculiares que surgem com o avanço da idade devem ser entendidas e corrigidas enquanto ainda somos capazes de uma auto-observação e um estudo imparciais e tolerantes. Nossos medos devem ser observados e entendidos agora. Nossas energias devem ser direcionadas, não apenas ao entendimento das pressões e exigências externas pelas quais somos responsáveis, mas à compreensão de nós mesmos, nossa solidão, nossos medos, necessidades e fragilidades. Não existe essa coisa de viver sozinho, pois todo viver é relacionamento. Mas viver s...

Eis o brilho do homem

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"Uma vida que é boa é sempre uma vida moderada. E não é uma tarefa fácil encontrar a própria medida. Pois, como diz o filósofo grego Aristóteles, "a natureza do desejo é ilimitada e a multidão vive apenas para satisfazê-lo". Temos a tendência de fazer tudo de um jeito desmedido. Uma pessoa fascinada pelo esporte corre o risco de praticá-lo sem medida. O dinheiro e a posse têm a tendência de desenvolver em nós a cobiça por mais dinheiro e mais posses. E muitas vezes não encontramos a medida certa ao avaliarmos nós mesmos: elaboramos imagens ideais de nós mesmos e não queremos admitir que a nossa realidade não alcança esse ideal. É doloroso manter a medida certa na avaliação que fazemos de nós mesmos. No entanto, experimentamos um fascínio em relação às pessoas que encontraram a medida certa. Por outro lado, quem não tem mais uma medida certa com a qual medir a si mesmo nos transmite uma impressão ruim. Essa pessoa se superestima. E acha que pode trabalhar mais do que os...