Considerar a escuta como uma doação sem reserva para a pessoa que está à sua frente. Mesmo que ela seja malevolente, escutá-la com compaixão, sem complacência, mas com profundo desejo de encontrar um remédio para as causas do seu sofrimento.
Não antecipar as palavras da pessoa pensando que já sabemos aonde ela quer chegar.
Evitar toda atitude condescendente. Da mesma forma que colhemos a água no lugar mais baixo onde ela corre, é em posição de humildade que recebemos do outro aquilo que nos permite ajudá-lo.
FONTE:
ANDRÉ, Christophe; JOLLIEN, Alexandre; RICARD, Matthieu . O caminho da sabedoria: conversas entre um monge, um filósofo e um psiquiatra sobre a arte de viver. São Paulo: Alaúde Editorial, 2016. p. 133.