segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Toda promessa é um vínculo

         Quando se faz uma promessa a alguém, é preciso esforçar-se para cumpri-la. Muitos fazem lindos discursos: prometem isso e aquilo, as promessas não lhe custam muito. Naturalmente, é mais fácil dizer alguma coisa do que fazê-la. Alguns, tendo prometido, ficam tranquilos: por que cumprir a promessa? Pois bem, saibam que, para a Ciência Iniciática, uma promessa é como uma assinatura, um compromisso, um contrato. No plano etérico, as palavras ficam gravadas, e é exatamente como se vocês tivessem escrito essa promessa: nada nem ninguém neste mundo pode liberá-los, exceto a pessoa a quem vocês prometeram. Se ela for nobre, compreensiva, poderá liberá-los; caso contrário, terão de cumpri-la. Vocês dirão: "Vou me dirigir então ao Céu, pedirei ao Senhor que me desvincule dessa promessa". Mas nem mesmo o Senhor o fará, pois Ele não pode ir de encontro às leis que Ele próprio estabeleceu.

   Cabe a vocês, antes de fazerem uma promessa, saberem se poderão cumpri-la. Não devem dizer: "Ora! Posso perfeitamente prometer, isso não me obriga a nada". Obriga, sim, justamente! No plano físico, é possível que, não tendo feito essa promessa por escrito, não existam provas para condená-los, mas no mundo sutil suas palavras continuam existindo. Não é um papel, mas um filme falado! Sim, você e suas palavras foram gravados.

FONTE:

AÏVANHOV, Omraam Mikhaël. Regras de ouro para a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Era, 2010. p. 70-71.


Pierre Auguste Cot. The Storm, 1880


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