sábado, 19 de dezembro de 2020

Aproximar-se dos outros com recipientes cheios


Por toda parte, em todos os países, é costume oferecer um presente às pessoas que    visitamos. É uma tradição muito antiga, baseada numa lei segundo a qual devemos nos aproximar dos outros com o desejo de lhes dar algo. Se formos invariavelmente encontrar os amigos de mãos vazias, real ou simbolicamente, eles acabarão por não mais nos amar, e dirão: "Mas quem é essa pessoa? Quando chega, está vazia, e me esvazia também." Vão cada vez mais desconfiar, se precaver, até que fecharão completamente a porta de seu coração e de sua alma para vocês. Não procurem os amigos se não puderem proporcionar-lhes pelo menos um olhar bom, um bom sorriso, algumas palavras calorosas, que são presentes realmente vivos. Precisamos habituar-nos sempre a dar, e a dar o que existe de mais benéfico para os seres. Se souberem trabalhar com as forças positivas da natureza, serão estimados e amados.

E como cada gesto é mágico, cuidem de nunca cumprimentar alguém com um recipiente vazio, sobretudo pela manhã, caso contrário saibam que, sem querer, estarão desejando a essa pessoa o vazio, a pobreza, o fracasso por todo o dia. Se realmente tiverem de transportar um recipiente vazio, ponham algo em seu interior; não é necessário que seja um conteúdo precioso - pode ser água, que é o que há de mais precioso - precioso aos olhos do Criador, ou qualquer outra coisa - cumprimentem as pessoas que encontrarem com o pensamento de que lhes proporcionam saúde, plenitude, felicidade.

Nunca esqueçam de que existe em vocês uma terra magnífica a ser cultivada, cujas flores e frutos podem ser distribuídos a todos aqueles que estiverem no seu caminho. E em virtude desse desejo de dar sempre alguma coisa da sua alma, do seu espírito, que a vida nunca deixará de brotar em vocês.


FONTE:

AÏVANHOV, Omraam Mikhaël. Regras de ouro para a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Era, 2010. p. 62-64.



Pintura de Georgia O´Keeffe, 1925



terça-feira, 6 de outubro de 2020

Escutar com benevolência e humildade


Considerar a escuta como uma doação sem reserva para a pessoa que está à sua frente. Mesmo que ela seja malevolente, escutá-la com compaixão, sem complacência, mas com profundo desejo de encontrar um remédio para as causas do seu sofrimento.

 Não antecipar as palavras da pessoa pensando que já sabemos aonde ela quer chegar.

Evitar toda atitude condescendente. Da mesma forma que colhemos a água no lugar mais baixo onde ela corre, é em posição de humildade que recebemos do outro aquilo que nos permite ajudá-lo.


FONTE:

ANDRÉ, Christophe; JOLLIEN, Alexandre; RICARD, Matthieu . O caminho da sabedoria: conversas entre um monge, um filósofo e um psiquiatra sobre a arte de viver. São Paulo: Alaúde Editorial, 2016. p. 133.



Christophe André; Alexandre Jollien, Matthieu Ricard. O caminho da sabedoria. 2016.

domingo, 26 de julho de 2020

Buscar a luz antes de agir


Antes de se lançarem num empreendimento de alguma importância, a primeira coisa a fazer é se recolher, ligar-se ao mundo invisível, para dispor das melhores condições de ação. Quando estamos perturbados, desorientados, só podemos cometer erros, confundir as coisas ou destruí-las. E é o que frequentemente acontece: as pessoas agem precipitadamente, às cegas, e os resultados não são lá muito bons.
Para agir corretamente, vocês devem antes de mais nada buscar a luz. O que aliás se aplica também no plano físico: vocês acordados à noite por um ruído, alguma coisa que caiu e quebrou, ou alguém que entrou... Se precipitarão de qualquer maneira no escuro? Não, pois sabem que é muito arriscado. A primeira coisa que fazem é acender uma lâmpada para enxergar, e só então agem. Pois bem, em qualquer situação na vida, é preciso antes de tudo acender a luz, ou seja, concentrar-se, recolher-se para saber como agir. Se não dispuserem dessa luz, vocês irão para a esquerda, para a direita, baterão em várias portas, experimentarão todos os tipos de recursos, que se revelarão ineficazes.
Por isso, antes de empreender alguma coisa de importância, vocês devem concentrar seu pensamento durante alguns minutos no mundo da luz, perguntando como agir. A resposta virá na forma de uma ideia ou de um sentimento preciso, ou ainda de uma imagem simbólica. Se a resposta for clara, vocês podem ir em frente. Mas se sentirem uma hesitação, uma apreensão, algo confuso ou uma contradição, é porque seu caminho está barrado por obstáculos ou inimigos. Nesse caso, transfiram para o dia seguinte, deixem a questão de lado e esperem até que seu caminho esteja claro e desimpedido.

FONTE:

AÏVANHOV, Omraam Mikhaël. Regras de ouro para a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Era, 2010. p. 35-36.


Pintura de Larry Bracegirdle

domingo, 28 de junho de 2020

A sabedoria depende de vigilância


A maioria das pessoas não se dá conta de que tanto o auxílio como o prejuízo pessoais vêm de dentro de nós mesmos. E olham para o exterior fascinadas pelas aparências.
As pessoas sábias, porém percebem que somos a fonte de tudo o que é bom ou mau para nós. E, portanto, não costumam culpar ou acusar os outros de coisa alguma. Não sentem a necessidade imperiosa de fazer os outros acreditarem que elas têm valor, são especiais ou importantes.
Quando estão diante de um desafio, as pessoas sábias olham para dentro de si mesmas. Se são elogiadas pelos outros, sorriem tranquilamente consigo mesmas e não se alteram. Se são caluniadas, não acham necessário defender o próprio nome.
No entanto, levam sua vida adiante com vigilância, conscientes de que tudo está bem mas não inteiramente garantido. Harmonizam seus desejos com a vida como ela é e a procuram evitar apenas as coisas que prejudicariam a capacidade de exercer sua vontade da maneira mais adequada. Adotam a moderação em todas as suas ações. E não se importam nem um pouco em parecerem ignorantes ou sem sofisticação. Sabem que têm apenas de estar atentas a si mesmas e ao rumo de seus próprios objetivos.

FONTE:

EPICTETO. A arte de viver. Interpretação de Sharon Lebell. Rio de Janeiro: Sextante, 2000, p. 140.




Pintura de Carl Moll
(1861-1945)

domingo, 24 de maio de 2020

Conhecer-se bem para agir bem



Se vocês não se conhecem bem, se não têm uma consciência clara de suas qualidades e seus defeitos, de suas capacidades e suas fraquezas, não poderão ter êxito em seus empreendimentos nem, sobretudo, viver harmoniosamente com as outras criaturas; daí virão complicações, conflitos brigas. Pode-se inclusive observar que a maioria das dificuldades da vida cotidiana provém do fato de as pessoas não conhecerem a si mesmas. Saber o que somos, o que representamos, aquilo de que somos capazes: é justamente a esse respeito que estamos constantemente nos enganando, o que é muito grave, pois aí residem os piores perigos. Tudo que vocês empreendem em sua vida pessoal e em sua vida social pode fracassar se, na base, vocês não colocaram um claro conhecimento do seu caráter e de suas faculdades.

FONTE:

AÏVANHOV, Omraam Mikhaël. Regras de ouro para a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Era, 2010, p. 60.


Pintura de Albert André (1869-1954)

domingo, 10 de maio de 2020

A força do hábito


Todo hábito ou capacidade é mantido e desenvolvido por suas atividades correspondentes: o hábito de caminhar nos faz caminhar melhor, a corrida regular transforma-nos em melhores corredores. O mesmo acontece com a nossa alma. Sempre que você se zanga ou fica com raiva, mais aumentam a sua zanga e sua raiva. Você intensifica um hábito e coloca lenha na fogueira.
Se você não quer ter mau gênio, não alimente o hábito. Não contribua com aquilo que possa intensificá-lo. Procure acalmar-se assim que puder e verifique os dias em que você não se zangou. "Eu costumava ficar com raiva todos os dias. Agora fico um dia sim, outro não. Depois, de três em três ou de quatro em quatro dias". Com o passar do tempo, o hábito vai se enfraquecendo e acaba sendo substituído por reações mais sábias.

FONTE:

Epicteto. A arte de viver. Interpretação de Sharon Lebell. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. p. 55.






Pintura de Hans Purrmann (1880-1966)

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Paciência



Jean Guitton e Jean-Jacques Antier comentam:

Paciência (do latim patientia, de patior, padecer, sofrer) é uma filha da perseverança. Também chega ao fim de tudo, porque "paciência transmite ciência". É particularmente mais eficaz do que a força: Paciência e o uso do tempo conseguem mais do que a força e a raiva, diz La Fontaine. Pilar da sabedoria (Mistral), é comumente uma virtude que faz suportar os males sem se fatigar, até a resignação. A paciência e a coragem de todos os dias, diz o provérbio. E Vauvernargues: É a arte de esperar. Mas será o gênio uma longa paciência, como sugere Buffon? Certamente, mas tendo na base o clarão do gênio. É mesmo a base de todos os talentos que levam à perfeição.
A paciência é uma virtude pouco apreciada em nosso século de agitação e velocidade, pois só vemos nela a lentidão. Com efeito, é (ou era) a sabedoria daqueles que dispõem de tempo, talvez da eternidade: os camponeses do passado, os monges contemplativos, os velejadores, e sobretudo a natureza e a vida que levam todo tempo para construir qualquer coisa que ainda nos escapa.
Humilde, a paciência é uma "pequena virtude", aquela também dos doentes, dos sofredores. Seu mérito é discreto, mas quando é praticada até o heroísmo: sofrimento físicos e morais, suportados sem qualquer manifestação para não fazer sofrer os que nos são próximos... Só podemos amá-la ainda mais. Santa Catarina de Siena a considerava como a medula da caridade, no relacionamento cotidiano com os outros. Paciência das mães e dos professores. Paciência nas relações conjugais e familiares. Na comunidade ou no trabalho; na política etc.

Diz Jason de Camargo:

Evidentemente, a paciência traz imensos benefícios físicos e mentais para as pessoas. Na sociedade contemporânea comumente se diz  que com paciência já é difícil, imagine sem ela. Esse tema torna-se apaixonante porque nos leva a pensar sobre isso. Quanta dor, quanto sofrimento inútil. Uma vida inteira estressando-se sem que, na maioria das vezes, tenhamos motivos tão significativos para isso. Não nos apercebemos que, de uma maneira geral, sofrer ou não sofrer é tão somente uma questão de posicionamento mental diante dos fatos ou de que ângulo nós estamos observando as situações do cotidiano.
Através da auto-observação, poderemos constatar que, na maioria das vezes, a impaciência surgiu sem uma necessidade real, e nos atolamos em preocupações desnecessárias. É uma simples questão de escolhermos a postura que desejamos. Quando surgir qualquer fato que possa levá-lo a impaciência, habitue-se a colocar o consciente em ação, ou seja, prefira o raciocínio, a razão, e despreze sempre a forma irada de se manifestar. Em outras palavras, nunca prefira a ira. Você verá que as dificuldades serão resolvidas mais satisfatoriamente, porque sempre teremos à nossa disposição outra maneira de agir e de resolvermos os conflitos que aparecem no cotidiano. A escolha é sempre nossa. Respire fundo e prefira sempre a paciência, a tolerância. A impaciência, a ira, tem causado a morte de muitos em qualquer lugar do mundo, na maioria das vezes por motivos fúteis.
Sabemos que a paciência é a ciência da paz, da harmonia, do equilíbrio, do bem-estar. Inúmeros líderes mundiais, inclusive, construíram suas conquistas através da paciência, da perseverança, da obstinação e do desejo de alcançar os seus ideais.

"Não há problema que não possa ser solucionado pela paciência"
Chico Xavier


FONTES:

CAMARGO, Jason de. Educação dos sentimentos: o caminho das virtudes. Porto Alegre: Francisco Spinelli, 2011. p. 187-202.

GUITTON, Jean; ANTIER, Jean-Jacques. O livro da sabedoria e das virtudes redescobertas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. p. 168-169.



Impatiens gladulifera
Edwards´s Botanical Register. v. 26, 1840.
Desenho de Drake.
www.plantillustrations. org

sábado, 11 de abril de 2020

Ansiedade



"De nada adiantará teu desespero e aflição, pois a Vida Maior não te dará ouvidos dessa forma".


Vive com plenitude o presente e verás o futuro relatar as consequências dos teus atos do ontem, que contam tua própria história de vida.
Tudo aquilo que precisares aprender, discernir e compreender chegará em tua existência repetidas vezes até dares a devida atenção, efetuando assim a aprendizagem necessária.
A vida te escutará, auscultando tua intimidade, ou seja, tuas reais necessidades da alma.
A tua ansiedade não mudará o curso da Natureza. Tudo acontece naturalmente, visto que as Leis Naturais ou Divinas não promovem saltos nem extrapolam os ditames estabelecidos por Deus, inseridos nelas mesmas.
Não tentes mudar a sequência dos fatos. Existem etapas regidas por ciclos evolutivos que são, em verdade, o processo espiritual de desenvolvimento de cada um. Cada fase antecede a outra; portanto, tudo está equilibrado harmonicamente pelas normas do Poder Divino.
Analisa as plantas como modelo: se quiseres que elas cresçam e se desenvolvam, limita-te a deixá-las viver naturalmente, pois, por mais que possas dispensar-lhes cuidados e zelos contínuos, somente quando estiverem prontas é que brotarão e se cobrirão de flores.
Não queiras burlar as barreiras naturais do Universo, acalma-te, procura caminhar passo após passo, porque somente assim chegarás à serenidade que tanto procuras.
Não tentes fazer de tua vida um caminho meticuloso, calculando tua existência minuciosamente, pois estarás prejudicando o ritmo natural dos acontecimentos.
Deus fala contigo pela voz silenciosa de teu coração. Centraliza-te em ti mesmo e do âmago de tua alma perceberás amorosamente que, na Natureza, tudo cresce em harmonia. Analisa o fluxo da vida nas águas, nas plantas, nas flores, nos animais, nas pessoas e em ti mesmo e verás as oportunidades de crescimento que todo ser está destinado a alcançar.
Não tenha pressa - a paciência te ajudará a atravessar o momento de crise e os frutos do amanhã serão proporcionais à tua paciência de agora.

Nota: Agrimonia eupatoria é uma das plantas utilizadas na composição dos Florais de Bach para a ansiedade.


FONTES: 

HAMMED (Espírito). As dores da alma. Psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto. Catanduva, São Paulo: Boa Nova Editora, 1998. p. 153-155.

DUQUES, Maria. Os florais de Bach e as síndromes do feminino.  2. ed. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos Tempos, 1997. p. 39.


 Agrimonia eupatoria.
W. Woodville, W. J.; Hooker, G. Spratt. Medical Botany. 3th edition, v. 3, t. 180, 1832.
www.plantillustrations.org.


segunda-feira, 30 de março de 2020

O que abre a porta


O medo é irmão da preocupação. Nós nos preocupamos muito porque sentimos medo de que possa acontecer algo que nos sobrecarregue. Um ditado chinês diz que o medo bate na porta da nossa alma. "O medo bate à porta. A confiança abre. Não há ninguém lá fora". A maioria das pessoas mandará a preocupação abrir a porta. Quando o medo bate à nossa porta, muitas vezes reprimimos a confiança. Ela não tem coragem de atender. O ditado nos convida a deixar a confiança abrir a porta, apesar de todo medo que há dentro de nós. Nenhum de nós tem apenas medo, nenhum de nós tem apenas confiança. Sempre temos ambos. Cabe a nós decidir quem escolhemos para abrir a porta. Quando a confiança a abre, podemos vivenciar a libertação de ver que não há ninguém lá fora. Quem bateu à nossa porta foi só o medo da nossa alma, não foi ninguém do mundo real.

FONTES:

GRÜN, Anselm. Deixe as preocupações de lado e viva em harmonia. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. p. 22-23.

DUQUES, Maria. Os florais de Bach e as síndromes do feminino.  2. ed. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos Tempos, 1997. p. 41.



Mimulus guttatus
Botanical register. v. 13, 1815.
Desenho de M. Hart.
www.plantillustrations.org

Mimulus guttatus é uma das plantas utilizadas na composição dos Florais de Bach para os medos conhecidos da vida diária. (Maria Duques, 1997).

quinta-feira, 26 de março de 2020

O método do amor


Quando se sentirem agitados, angustiados, infelizes, tentem reagir. Em vez de se degastarem ou de incomodarem os outros, fiquem tranquilos e comecem por fazer algumas respirações profundas. Em seguida, pronunciem uma palavra com amor, façam um gesto com amor, enviem um pensamento com amor... Vocês verão que o que estava fermentando e o que vinha se putrefazendo em vocês é expulso para bem longe. Recorrendo ao amor, vocês abriram uma fonte no seu interior, deixem-na trabalhar, e ela purificará tudo. Como veem, é fácil, basta abrir o coração, desencadear o amor. Tentem e se perguntarão por que ainda não tinham utilizado esse método. As pessoas ouvem falar do amor e riem, brincam com o amor, em vez de valer-se dele como um meio de alcançar a salvação.
Viver com amor é viver num estado de consciência muito elevado, que se reflete em todos os atos da vida, um estado em que tudo harmoniza em vocês, que os mantêm em perfeito equilíbrio, um estado que é fonte de alegria, força e saúde.

FONTE:

AÏVANHOV, Omraam Mikhaël. Regras de ouro para a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Era, 2010. p.90.




 Pintura de Georgia O´Keeffe, 1930.

quinta-feira, 19 de março de 2020

Use o poder de sua mente


Seu sucesso na vida não depende apenas de habilidades inatas: depende também de sua determinação de agarrar as oportunidades que surgem. Na vida, as oportunidades surgem por criação, não por sorte. São criadas por você, hoje ou em alguma ocasião num passado recente ou distante. Como as mereceu, use-as para obter delas o máximo de vantagem.
Você pode tornar sua vida muito mais rica, agora e no futuro, se concentrar a atenção nas necessidades imediatas, empregando todas as suas habilidades e informações disponíveis para concretizá-las. Você precisa desenvolver todos os poderes que Deus lhe deu, os poderes ilimitados que brotam das forças íntimas de seu ser.
Seus pensamentos o levarão, inevitavelmente, ou para o fracasso ou para o sucesso - dependendo de qual desses pensamentos for mais forte. Portanto, você deve acreditar sinceramente em seus próprios planos, recorrer aos seus talentos para implementá-los e ser receptivo a Deus, de modo que Ele possa trabalhar por seu intermédio. As leis divinas operam o tempo todo. Você demonstra sempre sucesso ou fracasso de acordo com o tipo de pensamentos que habitualmente alimenta. Se seus pensamentos tendem a ser negativos, um pensamento positivo ocasional não basta para transformar a vibração de fracasso em vibração de sucesso.

FONTE:

YOGANANDA, Paramahansa. Como despertar seu verdadeiro potencial: a sabedoria de Yogananda. São Paulo: Editora Pensamento Cultrix, 2019. p. 70-71.


Blue Iris 
Pintura de Marie Burke




Paciência

   Nossa impaciência desequilibra os processos internos e externos da Natureza em nós. Atos e atitudes pacienciosas podem mudar nosso modo d...