Nossa impaciência desequilibra os processos internos e externos da Natureza em nós. Atos e atitudes pacienciosas podem mudar nosso modo de ver e enfrentar conflitos. Lembremo-nos de que todo o problema contém em si mesmo a "semente da solução".
[...]. A capacidade de persistir numa atividade com constância e perseverança é um dos atributos da Natureza. Precisamos aprender com ela a habilidade de equilibrar e realizar tarefas numa silenciosa quietude, pois a impetuosidade e a afobação que muitas vezes demonstramos podem destruir em minutos o que levamos anos para construir.
Suportemos com calma tudo que acontece em nossa existência. Procuremos decifrar, aprender e refletir as mensagens enigmáticas que nos chegam através da linguagem da evolução natural. A natureza não dá saltos - a borboleta não chegou ao que é sem antes ter sido lagarta.
No entanto, a paciência não é passividade, estagnação, ociosidade ou paralisação. É antes um potencial a ser desenvolvido com serenidade, persistência e constância. Ela permite que possamos descobrir o momento certo de perseverar ou de abdicar de relações, situações, vínculos e atividades que envolvem o nosso dia-a-dia.
O despertar da religiosidade proporciona a paz de espírito. Paciência é um estado de alma em que a criatura não é atingida pelas inquietações ou irritabilidade, visto que se libertou do desassossego e da agitação do ego.
FONTE:
HAMMED (Espírito). Os prazeres da alma (psicografado por Francisco do espírito Santo Neto. Catanduva, SP: Boa Nova Editora, 2003. p. 41-45.
Pintura de Georgia O´Keeffe 1925. |
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